Um vulgar resistor é um dispositivo linear porque a representação gráfica da sua corrente em função da tensão é uma reta. Num diodo é diferente. Trata-se de um dispositivo não-linear porque o gráfico da corrente em função da tensão não é retilíneo. A razão para isto reside no potencial de barreira. Quando a tensão do diodo é inferior ao potencial de barreira a corrente do diodo é pequena. Se a tensão do diodo exceder o potencial de barreira a corrente do diodo aumentará rapidamente.
A figura acima representa o símbolo gráfico de um diodo. O lado P chama-se anodo e o lado N designa-se catodo.
Já na figura abaixo, é mostrado um gráfico da corrente no diodo em função da tensão. Esta representação consitui um resumo visual do que foi estudado nos tópicos anteriores. Por exemplo, com o diodo polarizado diretamente a corrente é insignificante até a tensão do diodo exceder o potencial de barreira. Por outro lado, se o diodo estiver polarizado inversamente quase não há corrente inversa até a tensão do diodo chegar à tensão de disrupção. Então, o fenômeno de avalanche produz uma corrente inversa muito intensa, danificando o diodo.
Na zona direta, a tensão à qual corrente começa a crescer rapidamente chama-se tensão de joelho (knee voltage). A tensão de joelho é igual ao potencial de barreira. A tensão de joelho num diodo de silício é aproximadamente 0,7V.
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